Descrição
No final do século XIX o imigrante italiano Erasmo Filippini, alfaiate de profissão, trouxe na bagagem a tradição da elaboração do vinho e da grappa e, aqui chegando, conheceu a cana de açúcar. Anos mais tarde, nos idos de 1930, incentivado por seu filho Ermelindo, viu na produção de cachaça um futuro mais próspero para sua crescente família. Nascia ali a paixão pela cachaça de alambique. Feita nas barrancas do Rio Uruguai, local com microclima perfeito para a produção da cana, por anos a cachaça de alambique foi a menina dos olhos da família… então chegou a década de 1980. Os crescentes custos de produção e a disseminação da cachaça usinada (mais barata), fizeram com que os alambiqueiros se rendessem a esta nova forma de industrializar a cachaça e abandonassem o sonho do alambique, mas continuassem trabalhando com a elaboração de bebidas. Reestruturações da empresa fizeram ressurgir os ideais dos antepassados e, no ano de 2014, nas terras altas e frias do Alto Uruguai gaúcho, vem ao mundo uma nova cachaça de alto padrão. A criação da cachaça Filippini, como toda produção de uma obra-prima, é um processo prazerosamente trabalhoso, uma vez que fazer cachaça é, ao mesmo tempo, ciência, arte, paixão e sabedoria. Tudo é feito com muita calma, cuidado e esmero. Ainda que sejam feitas com a mesma matéria-prima (a cana de açúcar), sem a adição de produtos químicos, as cachaças não são iguais. Cada uma é única e carrega as características e os segredos de seu artífice, o alambiqueiro. Os detalhes especiais estão espalhados por todo o processo. Segue-se o modo tradicional de pequenas bateladas em alambiques de cobre, aliado à tecnologia atual, com temperatura controlada, leveduras selecionadas, o merecido descanso em barricas de carvalho e a escolha do momento certo de comercializar. Tudo isso garante como resultado um produto singular.
At the end of the 19th century, Italian immigrant Erasmo Filippini, a tailor by trade, brought with him the tradition of winemaking and grappa production. Upon arriving here, he encountered sugarcane. Years later, in the 1930s, encouraged by his son Ermelindo, he saw a more prosperous future for his growing family in the production of cachaça. This marked the beginning of their passion for artisanal cachaça. Crafted on the banks of the Uruguay River, a location with the perfect microclimate for sugarcane production, artisanal cachaça was the apple of the family’s eye for years… then came the 1980s. Rising production costs and the prevalence of industrial cachaça (a cheaper alternative) led many distillers to embrace this new way of producing cachaça and abandon the dream of artisanal distillation. However, they continued to work on crafting beverages. Company restructurings rekindled the ideals of their ancestors, and in 2014, in the high and cold lands of the Alto Uruguai region in Rio Grande do Sul, a new high-quality cachaça was born. The creation of Filippini cachaça, like the production of a masterpiece, is a delightfully laborious process, as making cachaça is simultaneously a science, an art, a passion, and wisdom. Everything is done with great care, attention, and precision. Although they are made from the same raw material (sugarcane) without the addition of chemicals, cachaças are not the same. Each one is unique and carries the characteristics and secrets of its craftsman, the distiller. Special details are scattered throughout the process. The traditional method of small batches in copper stills is combined with modern technology, including temperature control and selected yeasts. The cachaça is allowed to rest in oak barrels, and the right time for commercialization is carefully chosen. All of this ensures a unique product as a result.