O anúncio foi feito no dia 28/10, pela World’s Best Vineyards, que revelou a lista da 51ª até a 100ª colocação. Em novembro, serão apresentadas as 50 melhores do mundo
A premiada Casa Valduga foi eleita a 58ª melhor vinícola do mundo. O anúncio foi feito no dia 28/10, em transmissão on-line, em que foi revelada, pela World’s Best Vineyards, a lista da 51ª até a 100ª colocação. É a primeira vez que uma brasileira é escolhida. Em novembro, serão apresentadas as 50 melhores do mundo. A marca produz vinhos, espumantes, licorosos e destilados e tem a maior cave de espumantes das Américas.
Para o diretor Eduardo Valduga, a marca está fazendo História com a premiação:
“Estamos fazendo História. Somos a primeira vinícola do Brasil a estar entre as 100 melhores do mundo. Nossa marca transmite diferentes significados, como imigração, tradição, legado e inovação. Este reconhecimento nunca significou um ponto de chegada, mas sim um incentivo para buscar ainda mais aprimoramento, inovação e excelência na elaboração dos vinhos. Crescemos como grupo econômico, ampliando nossos terroirs no Brasil, e agora, essa conquista em 2024 chancela nossa dedicação em oferecer rótulos com segurança, tradição, qualidade e referência para o mercado brasileiro”.
Ele lembra que, “desde 1875, quando seis gerações anteriores à sua chegaram ao Sul do Brasil, a meta sempre foi a de nutrir e desenvolver famílias, laços e bandeiras a partir do trabalho de plantar vinhedos, cultivar uvas e elaborar vinhos”:
“Procuramos trabalhar sempre dentro de um círculo virtuoso que já defendia a sustentabilidade do negócio. Com o passar dos anos, Casa Valduga foi conquistando o mercado naturalmente, graças a uma postura inquieta que a colocou na vanguarda, sempre buscando qualidade e aperfeiçoamento, o que segue até hoje”.
A Famiglia Valduga está no Brasil há quase 150 anos e produzia vinhos familiares. A vinícola foi fundada em 25 de julho de 1973 e fica no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
É pioneira na introdução do enoturismo no Vale dos Vinhedos, com a construção de seu complexo enoturístico em meados de 1992. A ideia é que o visitante entre em contato com o mundo do vinho e com todos os costumes relacionados à cultura dos primeiros imigrantes italianos da região. São oferecidos cursos, visitações e experiências.
“Na década de 1990, apresentamos o primeiro complexo vitivinícola do Brasil, quando a elaboração de produtos extraordinários, associados a serviços de bem-estar, degustação de vinhos, pousadas e restaurantes, entre outras experiências, causou um impacto muito forte e positivo na imagem do vinho brasileiro, tanto para visitantes nacionais quanto internacionais”.
Ainda segundo Eduardo, o Grupo Famiglia Valduga buscará nos próximos anos se tornar a marca brasileira mais importante da cultura sul-americana em relação à produção e à experiência do enoturismo.
“Estamos comprometidos em consolidar nossas forças e elevar os terroirs, os produtos e a imagem do vinho brasileiro ao reconhecimento internacional, enaltecendo a celebração e o orgulho de nosso trabalho”.
Além da Casa Valduga, o grupo é formado por Casa Madeira, Ponto Nero, Brewine Leopoldina, Vinotage e Domno Wines.
A Casa Valduga produz 2,5 milhões de litros, que são armazenados em tanques de 2,6 milhões. A vinícola tem ainda 1.500 barricas de carvalho e 8 foudres de 2.500 litros. A capacidade da cave de vinhos tintos é de 600 mil garrafas.
No complexo enoturístico, estão o Lui Gastrô, que é uma nova proposta para quem busca apreciar os melhores rótulos da casa, provar e conhecer os vinhos premiados em um ambiente que homenageia o patriarca e fundador da vinícola, Luiz Valduga. No interior, o espaço é ambientado no estilo de pedra clássico. Já a área externa fica em meio aos parreirais centenários da Famiglia Valduga.
No local, pode-se ainda apreciar um vinho ou drinques acompanhados de tábuas de frios e petiscos inspirados no melhor da gastronomia italiana, como bruschettas, foccacias, tábuas de queijos, entre outros.
A enoboutique oferece visitação tradicional, noturna e ícones; cursos de degustação e harmonização; além de experiências como Wine Experience e Singolare, em que o público elabora o próprio vinho.
Fonte: O Globo
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